Certo dia, no ano de 2011, olhávamos ao nosso entorno profissional e vimos o que o mundo todo já estava vendo havia algum importante tempo. Vimos empresas de todos os tamanhos e segmentos com a disponibilidade dos acelerados benefícios dos avanços tecnológicos com a promessa (e entrega), cada vez maior e melhor de produção, qualidade e distribuição dos seus produtos e serviços, seja em esfera local ou global.
Vimos também uma infinidade de pessoas lutando e desbravando diariamente nesse mesmo mercado para fazer e entregar o seu melhor nos cargos e funções que ocupavam, em espaços e ambientes nem sempre adequados (algumas vezes até hostis à permanência humana), para se viver 1/3 ou mais dos seus dias em atividades de trabalho. Notamos que o desafio dos primeiros (as empresas), era (e ainda hoje o é) financiar seus necessários investimentos em tecnologia, pesquisa e mão-de-obra qualificada, além – é claro – de se manter no mercado super concorrente e em constante crise.
Já para o segundo grupo (as pessoas), notamos que o desafio era se manter empregadas e permanecerem em empregos cujos empregadores lhe proporcionassem uma perspectiva de futuro, seja de pura sensação de segurança e regularidade de receita, ou de um futuro promissor com crescimento profissional e de carreira. No entanto, para isso não bastava entregar o seu melhor, ser pontual, comprometido ou comprometida e tudo o mais que encontramos nos textos de perfil de candidatos nos processos de seleção. Era preciso se entregar totalmente, submetendo-se muitas vezes ao cancelamento de compromissos pessoais e/ou familiares para estar sempre disponível para os intermináveis desafios profissionais nas empresas onde trabalhavam. Notamos que as pessoas estavam infelizes e em muitos casos adoecendo lentamente a cada dia de trabalho, mas sem perspectiva de mudança ou mesmo melhora de cenário ou condições pessoais. Mas até aqui, nenhuma novidade, não é?
Mas então, porque foi tão importante esse olhar? Que tipo de movimento essa constatação aparentemente corriqueira poderia gerar em nossas ações à partir das nossas crenças, experiências e conhecimentos?
A grande diferença, foi que olhamos para isso tudo com nossos olhares de designers. E nesse momento, à partir das nossas experiências com o Design e as demais formações das pessoas em nosso grupo, percebemos que podíamos sim, tornar a vida das pessoas mais fácil no trabalho (frase de Guilherme Freitas) e inesquecível fora dele, quando este tivesse terminado. Mesmo sabendo que o trabalho está longe de deixar de nos ocupar como meio de sobrevivência no modo de vida em que ainda vivemos, independente das novas linguagens e tecnologias.
Sentimos que seria preciso escolher, entre os vários modais do design, em qual deles nos apoiaríamos para promover uma ousada iniciativa que levaria mais segurança, clareza e acima de tudo fluidez para as pessoas em seus empregos, bem como geraria experiências inesquecíveis quando elas estivessem fora deles.
Escolhemos iniciar pelas atividades dentro dos ambientes de trabalho, nos pontos em que as pessoas estão física e intelectualmente mais envolvidas na empresa e após muitas investidas isoladas e várias iniciativas articuladas com diferentes vertentes do design (Design da Informação, Process Design, Service Design, Meta Design, Design de Ambientes Funcionais, entre outros), em diferentes oportunidades de projetos para diferentes clientes, chegamos no formato que julgamos ideal para aquilo que acreditamos e praticamos. Esse formato é o que chamamos de Business Design, e nos permite uma prática multimodal do design nos negócios de todos os setores, da macro à micro economia em todas as regiões do nosso país.
Por natureza, pelo jeito que praticamos design (ainda que sejamos apenas humanos), podemos imaginar o inimaginável. Assim, realizamos com as pessoas nas empresas, o que ainda não foi pensado e, tampouco, imaginado. Pudemos trazer para a experiência das pessoas, novas visões e valores no relacionamento com as outras pessoas, serviços e produtos. Seja no ambiente profissional ou fora dele.
Na prática multimodal do design, configurando nosso modelo de Business Design, as coisas se integram como na figura abaixo:

Fig. 1 – Modelo Fluxe de Business Design.
Com isso, não apenas acreditamos que é possível tornar a vida das pessoas mais fácil no trabalho, como temos realizado tal façanha em nossos projetos juntos dos clientes que temos o real prazer em atender. Claro que, quando chegamos nas empresas, encontramos um universo geralmente nebuloso e repleto do que chamamos de ilhas de excelência. As pessoas estão engajadas nas condições citadas acima e ainda assim o trabalho é desgastante, com eventuais re-trabalhos e com a sensação legítima que o dia-a-dia os engolem.
A maneira como lidamos com esse cenário é aplicando a metodologia que desenvolvemos a partir do modelo de Business Design que praticamos. Veja como ela acontece na figura abaixo:

Fig. 2 – Metodologia de trabalho da Fluxe de Business Design.
Por fim, com projetos adequados para ocupação de ambientes, maneira de fazer as coisas e o trato adequado e didático das informações complexas nos negócios, pela nossa experiência, revela ser possível tornar a vida das pessoas mais fácil no trabalho. Hoje somos assim, diagnosticamos seus desafios, aplicamos o que temos de melhor em conhecimento e experiência em Business Design e te entregamos facilidades operacionais com fluidez.
Imagine o inimaginável!